sexta-feira, 5 de novembro de 2010
ATIVIDADES PARALELAS
Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi
17/11
13h às 17h
Oficina "A Escrita na Cena""
Com a atriz Bel Teixeira
20 vagas.
21/11
14h
"Atire na Direção"
Bate papo com diretores teatrais e classe artistica com a presença de Mario Borttoloto (Cemitério de Automóveis), Luiz Valcazaras, Fernandes Jr. (Teatro da Neura), Manoel Mesquita Junior (Cia do Escândalo), Cleiton Pereira (Contadores de Mentira), Zé Ernesto Pessoa e Pedro Pires (Cia do Feijão)
14/11 - “Eu Só, Comigo Mesmo”.
Praça Cidade das Flores . 18h
Farândola Troupe
Em agosto de 2009, a Cia Cênica Farândola Troupe, completou 16 anos de trabalhos. Estudando o Palhaço de picadeiro e pesquisando a exploração do espaço (cênico) para a função artística, criamos nosso picadeiro a Céu Aberto, onde montamos em quaisquer espaços que se encontre o público, vivenciando a verdadeira “arte do encontro”, pois, tem sempre um espaço e uma platéia esperando nos encontrar.
“Eu Só, Comigo Mesmo”. O Primeiro roteiro solo que Neto de Oliveira escreve para seu Palhaço Maçaneta e na Direção o Parlapatão Raul Barreto.
Neste espetáculo, o Palhaço Maçaneta se encontra sozinho para realizar a apresentação. De forma lúdica e com o jogo preciso do palhaço ele encara o desafio, levando o público a embarcar nesta viagem poética e cômica. Através de esquetes (cenas cômicas), Maçaneta revela a fragilidade do Homem, ao se deparar diante de situações simples, mas que ele próprio a complica, ao mesmo tempo que a quatro mãos seria bem, mas bem mais fácil...
18/11 - Histórias para serem contadas
Praça João Pessoa . 16h
Grupo Pombas Urbanas
SINOPSE
Tocando e cantando, um grupo de atores vai de cidade em cidade, de praça em praça, representando o jogo da vida. Numa linguagem vibrante, eles contam histórias incríveis de pessoas comuns, como do homem que virou cachorro e do camelô que ganhava a vida no grito e morria de dor de dente. São eles culpados ou inocentes de seus destinos? Com humor e violência as histórias revelam situações absurdas criadas na luta pela sobrevivência que pipocam e desaparecem. A rua, hoje palco do espetáculo, é o cenário cotidiano destas tragédias, comédias e dramas urbanos que muitos não querem ver. Seja por um pão, ou por nosso próximo sonho, nosso sangue se derrama neste ringue. Nascemos e morremos todos os dias. Mesmo que estas histórias aparentem estar distante de nós ou ser pura invenção, cuidado! Toda prontidão é pouca... Porque se ainda não aconteceu com você, um dia pode acontecer!
20/11 - O NAVIO NEGREIRO – de Castro Alves
Pavilhão Afro . 16h
Solo criado e interpretado pelo ator Benedito Irivaldo de Souza: Vado
SINOPSE
Navio Negreiro, de Castro Alves possui os versos sobre o transporte dos escravos da África para o Brasil e a forma com que eram tratados.
Este espetáculo está na Mostra de Referências Teatrais pelo sua longevidade: o ator Benedito Irivaldo de Souza: Vado apresenta esta mesma peça desde 1971, quando foi encenada pela primeira vez. A peça, onde Vado interpreta sozinho 16 personagens durante aproximadamente duas horas, foi apresentada com sucesso também na Europa. França, Espanha, Cuba, entre outros países.
"Levantai-vos, heróis do Novo Mundo
Andrada! Arranca este pendão dos ares!
Colombo, fecha a porta dos teus mares!"
(Castro Alves, O Navio Negreiro)
Da Matéria dos Sonhos - Teatro da Provovação . Troupe Volante
15/11 - Praça Cidade das Flores . 16h
19/11 - Feira Livre da Casa Branca . 10h30
Centro Cultural Palmeiras . 14h
20/11- Ponto de Cultura Parque Maria Helena . 10h30
22/11 - Praça do Miguel Badra . 17h
19/11 - Feira Livre da Casa Branca . 10h30
Centro Cultural Palmeiras . 14h
20/11- Ponto de Cultura Parque Maria Helena . 10h30
22/11 - Praça do Miguel Badra . 17h
A trupe volante é uma ação do Ponto de Cultura APAC com espetáculos produzidos para os bairros da cidade de Suzano
Sinopse
Seguindo uma de suas linhas de pesquisa, Memórias: Poéticas Pessoais, que visa valorizar a memória, examinando situações cotidianas e as possibilidades do sujeito sobre a ação, o Teatro da Provocação apresenta seu mais novo espetáculo. “Da matéria dos sonhos” é baseado no texto teatral de Alcione Araújo “Caravana da Ilusão”. O enredo nos apresenta a história de artistas de rua que se encontram em uma encruzilhada: continuar com as tradições mambembes ou buscar a fama e reconhecimento do público. Tudo se confunde ainda mais com a chegada de um novo membro a trupe: uma cigana que conhece a vida na cidade. A proposta de encenação, pensada para a rua, faz que o tema ganhe leveza e comicidade na abordagem de signos contemporâneos... E que se toque algo para nos alegrar!!!
Indicação: Livre
ESTE LADO PARA CIMA - isto não é um espetáculo
Brava Cia
Praça João Pessoa . 16h
A ordem e o progresso fundamentam o surgimento de mais uma cidade, e os seus habitantes vivem em razão do trabalho e sonhando com um futuro de felicidade.
Até que uma crise, causada pelos seus próprios dirigentes, se abate sobre essa metrópole ameaçando a ordem estabelecida, e esses mesmos dirigentes constroem o “mais avançado artefato da tecnologia humana”: A Bolha – que do céu vigiará tudo e todos, para manter as coisas como sempre foram.
O poder do Mercado e o controle das relações humanas exercido por ele são discutidos com um humor anárquico neste trabalho da Brava Companhia, construído para apresentação em rua ou espaços alternativos.
11/11 - Otimismo
Teatro da Curva
A trajetória do jovem Cândido, que apesar de viver situações catastróficas, continua acreditando que tudo está o melhor possível no mundo. Adaptação do Teatro da Curva para o clássico conto de Voltaire.
GÊNERO – Comédia
CLASSIFRICAÇÃO- 12 ANOS
DURAÇÃO- 70 MINUTOS
12/11 - O HOMEM COM A FLOR NA BOCA
O espetáculo dirigido por Roberto Bacci é uma montagem em língua portuguesa, a partir da novela de Luigi Pirandello “O Homem com a Flor na Boca”. Originalmente o texto escrito por Luigi Pirandello é para dois atores, a dramaturgia de Stefano Geraci, transformou o segundo personagem/ouvinte no espectador. Isto não implica que a encenação feita por Bacci, seja de natureza “interativa”. O espaço cênico criado por Márcio Medina, que parte da idéia de uma estação de trem, coloca os espectadores sentados em cadeiras avulsas como em uma sala de espera. É a partir deste espaço que parte Roberto Bacci.
“O Homem com a Flor na Boca”, é um homem comum, um homem com uma necessidade incontrolável de falar há todo momento, para tudo e para todos, os detalhes que ele percebe na vida.
Reflexões sobre particulares. Então os seus interlocutores são homens comuns em uma sala comum de espera. Observar uma cadeira, observar uma balconista de loja, num simples ato de fazer um pacote. Observar uma fotografia, observar a vida com outros olhos, consciente que a flor estranha que nasceu dentro da sua boca, mais do que lhe levar a vida, lhe deu a visão da vida
13/11 - “Concerto de Ispinho e Fulô”
Sinopse:
Uma Rádio Conexão SP/Assaré anuncia que uma Cia de Teatro de São Paulo chega para entrevistar o Poeta Patativa. O que seria uma entrevista costumeira se transforma num diálogo entre o popular e o erudito, o urbano e rural e culmina com a denuncia do 1° ataque aéreo contra civis que não está nos livros de história.
Faixa Etária: 14 anos
Duração: 120 min
15/11 - “Chuva Pasmada”
Sinopse
Indecisa entre céu e terra, a chuva não cai: uma chuvinha suspensa, leve pasmada, aérea. Ninguém se recordava de um tal acontecimento. Aquele lugar poderia estar sofrendo maldição.
A chuva é o Avô que, em rio seco, mingua sonhos de navegar até o mar. É o Pai que, estancado junto à vida, não é o mais velho, mas o mais envelhecido de todos. É a Mãe, segredando com a chuva, mistérios de mulher e de água. É o Filho amanhecendo conhecimentos de vida e de morte. É a Tia que, sem cumprir a estação do matrimônio, recolhe-se em reza de cruz e rosário. Como uma inundação sem chão, esta chuva é cada um e, ao mesmo tempo, todos nós, que nascemos água e morremos terra.
17/11 - HOSPITA DA GENTE
HOSPITA DA GENTE
Grupo Clariô
SINOPSE
Catadas dos cantos/contos de Marcelino Freire, trabalhadoras do Brasil abrem as portas dos seus barracos para revelarem à que vieram, qual o seu papel, seu lugar no caos. Sem drama.
Não há o Drama.
Figuras tão conhecidas como a mendiga, a bêbada, a prostituta , a velha, a mãe ou a dona de um boteco de uma Favela Fênix qualquer, dão luz à perguntas apagadas do nosso questionário a respeito do que está acontecendo.
O que esta acontecendo?
O que você faz com a fome, tem remédio? Onde eu vou achar tanto remédio bom? Minhas asas quem mandou cortar? Capim sabe ler? Hein? E o cachorro? A cachorra? Sou puta ou não sou puta? Parado não é pior? Repartir seu quarto? Pergunta? Cadê meus dentes? Tem esforço mais esforço do que o meu esforço? Ta me ouvindo bem? Já viu amor entre porco? Entre sapo? Entre pombo? Aí diz que o pombo é bonito porque o pombo se empomba, porque o pombo corre atrás da pomba, bom é pombo assado e pronto!
O moço ta servido? A moça?
18/11- NOTURNOS
De Jon Fosse
Tradução Alexandre Tenório
Direção Mário Bortolotto
SINOPSE
Ele não consegue mais sair de casa. Ela não consegue mais ficar. Ele passa a maior parte do seu tempo deitado no sofá, lendo. O bebê chora. Ela sai com uma amiga, quando não tiver mais forças, lhe dirá aquilo que decidiu.
Um espetáculo com situações que mesclam humor e drama, proporcionando ao espectador não apenas momentos de diversão, mas também de reflexão e emoção.
19/11 - Dos Escombros de Pagu
Para comemorar os 100 anos do nascimento de Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, um dos ícones femininos mais importantes da história brasileira, o diretor teatral Roberto Lage, a atriz Renata Zhaneta e a escritora e historiadora Tereza Freire uniram-se com o objetivo de realizarem um sonho antigo. Essa soma resultou na concretização da peça Dos Escombros de Pagu.
O texto é baseado no livro “Dos Escombros de Pagu”, resultado de uma tese de mestrado de Tereza Freire. A pesquisa, que durou quatro anos, resgata a vida e a obra dessa importante precursora de comportamentos político-sociocultural brasileiros. Feminista, militante política, ilustradora, comunista e crítica literária e teatral, ela marcou a história do Brasil, revolucionando e chocando a sociedade dos anos de 1930, com suas ações e pensamentos inovadores.
Dos Escombros de Pagu resgata Pagu do silêncio em que permaneceu durante muito tempo. A peça dá voz a Pagu, musa dos modernistas, militante das grandes causas da humanidade, amante da vida, inquieta, lúcida, mãe, filha, poeta, jornalista...
No palco, a plateia acompanhará sua relação com Tarsila do Amaral e os modernistas, com seus filhos, amores, amigos, família, viagens, descobertas, alegrias, tristezas. “Verá desde a menina irreverente à mulher guerreira em que se transformou”, esclarece Renata.
Duração: 70 minutos
Gênero: Drama
Classificação Etária: 14 anos
20/11 - FERRO EM BRASA
Os Fofos Encenam
Indicado ao prêmio Shell na categoria melhor atriz (Cris Rocha)
e na categoria especial pela pesquisa de circo-teatro desenvolvida
pelo grupo, Ferro em Brasa é o primeiro drama da cia.
Ferro em Brasa é um drama trágico que valoriza a estética do circo-teatro Às vésperas de seu casamento, uma jovem de uma aldeia portuguesa percebe que seu noivo não a ama mais, pois ele estaria apaixonado por sua mãe, a futura sogra.
21/11 - A Ultima Quimera
Les Commediens Tropicales
SINOPSE
Talvez ninguém em nossa literatura tenha personificado com tamanha força a figura do outsider, do bizarro, do homem com uma sensibilidade fora do normal, como Augusto dos Anjos (I884-I9I4). Incompreendido em seu tempo e quase miserável (como herança à família deixou pouco mais do que os exemplares encalhados de seu único livro), após sua morte, tornou-se um dos maiores poetas brasileiros, com dezenas de edições do seu único livro: Eu.
Por que algumas pessoas não dão certo? O que é dar certo?
Olavo Bilac, Príncipe dos Poetas que, em toda história da nossa literatura, alcançou o maior prestígio e a mais alta identificação popular jamais registrada, em plena vida e por um período duradouro e depois de sua morte, foi relegado ao ostracismo na companhia de todos os parnasianos.
Por que algumas pessoas dão certo? O que é dar certo?
A Última Quimera é um estudo-ensaio-espetáculo, coisa provisória, em constante pergunta sobre qual a contribuição de um artista no processo histórico? Um jogo, inspirado no romance homônimo de Ana Miranda, que subverte regras e experimenta o prazer da finitude, da morte, da poesia e, principalmente: do teatro. O ringue na selva das cidades está armado, de um lado Olavo Bilac, de outro Augusto dos Anjos, no outro canto os atores e no canto último deste quadrilátero, o público. Qual será nossa última quimera ao entrar na luta?
Quem não é culpado pela sua própria arte, não atira contra a sua própria vida!
24/11 - ÓPERA DOS VIVOS
Cia do Latão
Sinopse
A peça se inspira na história das Ligas Camponesas surgidas no interior pernambucano em fins dos anos 1950 a partir das chamadas “sociedades mortuárias”, associações de camponeses que se cotizavam para comprar caixões e realizar enterros dignos. O tema foi tratado no passado por autores como Antonio Callado e gerou peças ligadas ao CPC (Centros Populares de Cultura), um dos principais movimentos de renovação da arte teatral no país, como se vê no filme Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho. A versão da Companhia do Latão desenvolve o assunto no contexto mundial da Guerra Fria e aproxima, com a liberdade da parábola histórica, o trabalho das Ligas Camponesas das jornadas de alfabetização de Paulo Freire. O simbolismo da luta de classes no campo surge aqui, também, como reflexão sobre a beleza e dificuldade de politização da arte. É dedicada à memória do trabalho teatral de Oduvaldo Vianna Filho.
25/11 - O FANTÁSTICO REPARADOR DE FERIDAS
20h
Cia Ludens
SINOPSE
Em O Fantástico Reparador de Feridas o autor Brian Friel constrói sua narrativa totalmente calcada nas possibilidades da metalinguagem. Tendo como música tema a canção de um musical hollywoodiano da década de 50, uma trupe bastante incomum viaja pelo Reino Unido e a Irlanda apresentando um número que se situa entre a representação teatral propriamente dita e um culto religioso de cunho sobrenatural. Um curandeiro, sua esposa e seu agente tentam sobreviver cobrando ingressos de inválidos em apresentações das quais podem sair curados. O rigor da carpintaria teatral, a ousadia do dramaturgo com este experimento, a temática abordada e a proposta estética sugerida pelo próprio texto são elementos que fazem desta peça um dos momentos mais criativos dentro da trajetória artística do escritor.
26/11 - Medéia, a mulher-fera
20h
Grupo Folias d’aRTE
Texto Medéia Pop de Reinaldo Maia
Direção Dagoberto Feliz
CONCEPÇÃO CÊNICA
Assim é esta MEDÉIA.
Com o texto MEDÉIA POP de Reinaldo Maia propomos que esta mulher, este mito, seja realmente transformado em mais um SHOW.
Desses que nós, cidadãos conscientes, paramos para apreciar.
Ou será que somos obrigados a presenciar?
Ou será que gostamos de ver?
Claro que MEDÉIA – a Mulher-Fera deverá ser servida como prato principal.
Outras entradas serão servidas para que o público presente possa se deliciar com quitutes variados.
Para todos os gostos.
Afinal...
Devemos preparar o nosso paladar para apreciar com mais clareza o que o mundo atual nos reserva!
27/11 - “EL OTRO” NÚCLEO DE TEATRO
“El Otro” Núcleo de Teatro iniciou sua pesquisa investigando as relações entre teatro e literatura. Para isso, mergulhou na obra do escritor Gabriel García Márquez, que encantava pela maneira com que construía suas belas imagens através da palavra.
Do desafio de construção de uma cena que abarcasse as palavras, as imagens e as imagens das palavras, nasceu “El Otro” Núcleo de Teatro e seu primeiro espetáculo, Gardênia.
GARDÊNIA
Livremente inspirada em “O Amor nos Tempos do Cólera”, Gardênia foi artesanalmente construído. Cada elemento, cada palavra e gesto foi escolhido de forma cuidadosa no intuito de transpor ao palco, se não o mesmo deleite da leitura de um universo rico de imagens e sensações como o de García Márquez - já que a leitura, viagem solitária, abarca outros prazeres - uma cena firmada na palavra, na construção poética, na sensibilidade da fala, que evoca o prazer da simplicidade da narrativa, da poesia falada, da imagem desenhada, colorida de uma primeira sensação, evocando uma primordial emoção: de pertencimento da obra. Sim, pois a proximidade com o público, o ator que conta uma história, a confusão proposital entre ator e personagem, a metamorfose composta a olhos vistos, a utilização de tecnologia simples, operada a frente do público, acaba por fazer com que o espectador se aproprie do que vê, participando da história presentificada pela palavra bem-dita.
Dois atores, dez retroprojetores e uma vitrola. O público disposto em um corredor acompanha a construção da história de Fermina Daza e Florentino Ariza. O amor de juventude; suas vidas apartadas; o reencontro na velhice.
EL OTRO núcleo de teatro
“GARDÊNIA” livremente inspirado em “O Amor nos Tempos do Cólera” de Gabriel García Márquez.
Assinar:
Postagens (Atom)